A região do Araguaia amarga a derrota nas urnas e começa a viver a transição dos governos executivo e legislativo dentro de uma insegurança que ameaça todas as iniciativas de desenvolvimento em prol dessa imensa região. O Araguaia está sem pai, ninguém no legislativo responde pela região, a não ser pelo deputado federal de Rondonópolis Welinton Fagundes que adotou a terra, lhe trazendo alguns subsídios, pois sua região maior é a Grande Roo cujo desenvolvimento e densidade eleitoral é simplesmente incomparável.
A partir de janeiro de 2011 vergonhosamente tem início a corrida do chapéu sendo feita pelos prefeitos do Vale nos gabinetes de deputados de outras regiões para então pedir que indique as necessidades no orçamento do Estado e União. O Araguaia vai ficar em segundo plano e com a cara vermelha. Nem um comitê de desenvolvimento suprapartidário do Araguaia existe para mostrar a força e vocação de uma região rica que vive e pensa pobre.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Para-quedistas furam bloqueio
Mais uma vez nessas eleições de 2010 os políticos de outras regiões (Para-quedistas) pousaram no Araguaia para buscar a intera de votos para suas eleições. Somando com os candidatos oportunistas que não tem votos suficientes para se elegerem, esses políticos colaboraram para a pulverização dos 240 mil votos do Araguaia, não deixando que nenhum dos 17 candidatos se elegessem. O saldo negativo desse pleito deixou sem mandato nosso único deputado estadual, o Daltinho (PMDB), e diminuiu a votação do candidato a deputado federal Eduardo Moura a níveis muito abaixo do esperado. Esse tão propalado "regionalismo" de fato não existe por aqui, diferentemente do nortão que elegeu 9 deputados de lá mesmo.
Sobras de campanha
Sem ao menos reeleger o único deputado estadual eleito em 2006 - Adalto de Freitas, o Daltinho, o Araguaia experimenta seu próprio descrédito e retira do rescaldo político os nomes de Roberto Farias que tentou vaga no congresso nacional e de Cândido Teles que tentou ser eleito deputado estadual com o apoio de Wanderlei Farias. Os dois miram agora a prefeitura de Barra do Garças para 2012, mas pelo resultado das urnas nesse pleito deverão fazer um amplo trabalho pela credibilidade política e pelo posicionamento real de suas lideranças.
Farias tem herança política herdada de Wilmar Peres que passou por todas as fases que um político passa para se consolidar como uma liderança. Foi vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal e governador de Mato Grosso por 9 meses quando Júlio Campos saiu para o senado federal. E mesmo não sendo seu plano, colocou seu nome à apreciação das urnas obtendo mais de dez mil votos.
Apoiado pelo prefeito Wanderlei Farias, o advogado Cândido Teles, proprietário da Rádio Aruanã acreditou em seu projeto político usando de discurso de um vencedor, tentando alcançar uma vaga na Assembléia Legislativa. Não deu, e com uma votação incoerente com sua vontade, faz coro com Roberto Farias em busca das chaves do Paço Municipal do município.
Farias tem herança política herdada de Wilmar Peres que passou por todas as fases que um político passa para se consolidar como uma liderança. Foi vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal e governador de Mato Grosso por 9 meses quando Júlio Campos saiu para o senado federal. E mesmo não sendo seu plano, colocou seu nome à apreciação das urnas obtendo mais de dez mil votos.
Apoiado pelo prefeito Wanderlei Farias, o advogado Cândido Teles, proprietário da Rádio Aruanã acreditou em seu projeto político usando de discurso de um vencedor, tentando alcançar uma vaga na Assembléia Legislativa. Não deu, e com uma votação incoerente com sua vontade, faz coro com Roberto Farias em busca das chaves do Paço Municipal do município.
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